PRODER

A 4 de Dezembro de 2007, a comissão Europeia aprovava o PRODER [2007-2013], iniciando assim uma fase de apoios estratégicos e financeiros a iniciativas que tenham em vista o desenvolvimento rural. Os objectivos deste programa, definidos desde logo, visavam o aumento da competitividade dos sectores agrícola e florestal, promover a sustentabilidade dos espaços rurais e dos recursos naturais e revitalizar económica e socialmente as zonas rurais. Mas como? Quais são os incentivos que existem no âmbito do PRODER? O desenvolvimento do turismo e lazer, progresso dos serviços básicos para a população rural (abordagem LEADER), a modernização e a capacitação das empresas e das empresas florestais, assim como a criação e o desenvolvimento das microempresas são as rampas de apoio para este programa veja o seu objectivo cumprido – o desenvolvimento sustentável do mundo rural.

Este programa abrange todo o Portugal Continental e actua conforme a divisão NUTS II; divide-se em 4 programas e estes consequentemente em diferentes medidas estratégicas. É na medida 3.2) Melhoria da qualidade de vida, do Subprograma Dinamização das zonas rurais, que vamos basear o nosso projecto.

Esta medida tem como objectivo a promoção da recuperação e conservação do património rural no âmbito de uma estratégia de valorização e atractividade dos territórios rurais, bem como aumentar a acessibilidades das pessoas desses lugares a serviços básicos.

Esta intervenção destina-se a zonas rurais desfavorecidas, com uma forte identidade cultural, onde predomina taxas de envelhecimento elevadas e baixa densidade demográfica. Tal como é referido no PRODER, “Justifica-se assim uma intervenção específica nestas zonas, que valorize o espaço de vivência da comunidade, a qualidade de vida dos cidadãos e crie simultaneamente melhores condições de acolhimento para quem vem do exterior” .

Esta medida tem por base duas acções, a Conservação e Valorização do Património Rural e Serviços Básicos para a População Rural. Tendo a primeira o objectivo de valorizar o património rural numa óptica colectiva, tornando-o acessível à comunidade, e a segunda, o objectivo de aumentar acessibilidade, por parte da população, a serviços básicos.

Sendo a 1ª, a que foi por nós escolhida.